Ei, pessoal! Vamos falar sobre algo que separa os verdadeiros líderes dos outros jogadores: a capacidade de tomar decisões eficazes sob pressão. É a cereja no topo do sundae de liderança e sucesso empresarial, e é uma habilidade que pode fazer ou quebrar uma organização em tempos de crise.
Imaginem uma empresa como um navio navegando em alto-mar. Quando as águas estão calmas, é relativamente fácil manter o curso. Mas quando as tempestades chegam – crises, desafios, incertezas – é aí que a verdadeira liderança se destaca. De acordo com um estudo de 2019 da Harvard Business Review, empresas lideradas por CEOs que tomam decisões rápidas e precisas têm 33% mais chances de superar as expectativas de crescimento. Os capitães mais talentosos são aqueles que conseguem manter a calma e tomar decisões estratégicas baseadas em dados sólidos, e não em reações impulsivas.
Durante a crise financeira de 2008, enquanto muitas empresas estavam cortando pessoal e reduzindo custos desesperadamente, a Amazon decidiu investir pesado em inovação e expansão. Foi uma jogada ousada, mas calculada, que colocou a empresa na liderança do comércio eletrônico. Hoje, a Amazon é responsável por mais de 40% de todas as vendas online nos EUA, com um faturamento de US$ 386 bilhões em 2020.
Na pandemia da COVID-19, empresas como a Microsoft e a Amazon tomaram decisões rápidas e precisas para transferir suas operações para o trabalho remoto, priorizando a segurança dos funcionários e a continuidade dos negócios. Ao mesmo tempo, investiram agressivamente em soluções digitais para atender à demanda crescente. A Microsoft viu um aumento de 775% no uso de seu serviço de videoconferência Teams durante a pandemia, enquanto a Amazon expandiu sua força de trabalho em mais de 500.000 novos funcionários para lidar com o aumento nas vendas online.
A tomada de decisão eficaz envolve a arte da inteligência emocional. Pense em Howard Schultz, o CEO da Starbucks, que durante a crise de 2008 equilibrou a redução de custos e a valorização de seus funcionários com empatia, permitindo que a empresa navegasse por tempos difíceis sem perder sua essência. Um estudo de 2021 da Universidade de Stanford mostrou que empresas com líderes emocionalmente inteligentes têm 63% mais chances de superar seus concorrentes em rentabilidade.
Outro ingrediente chave é a agilidade. Líderes empreendedores como os da Netflix e da Stitch Fix foram capazes de pivotar rapidamente durante a pandemia, adaptando suas estratégias com base em dados em tempo real. Essa agilidade lhes deu uma vantagem crucial sobre concorrentes mais lentos. De acordo com pesquisas da McKinsey, empresas ágeis obtêm 30% mais lucratividade do que suas contrapartes não ágeis.
Se você quer ser um verdadeiro líder de sucesso, lembre-se: mantenha a calma em meio às tempestades, dê ouvidos à sua inteligência emocional e esteja pronto para ser ágil. Essas habilidades de tomada de decisão podem fazer toda a diferença entre naufragar ou surfar triunfantemente sobre as ondas da mudança. Afinal, como disse o lendário empresário Lee Iacocca, “Líderes são feitos, não nascidos. Eles são feitos por duras decisões”.