Amigos empreendedores, imaginem-se no lugar de um palestrante de TED falando sobre inovação. A plateia está vidrada, ansiosa para ouvir insights brilhantes. Então você começa a contar uma história impressionante sobre como algumas empresas revolucionárias transformaram seus setores através do pensamento lateral…
“Teve uma vez uma empresa chamada Beyond Meat que resolveu o problema dos consumidores de um jeito totalmente inesperado. Em um mundo onde opções vegetais eram vistas como substitutos inferiores da carne, eles aplicaram o Pensamento Lateral – uma técnica brilhante desenvolvida pelo psicólogo maltês Edward de Bono. Redesenharam o problema do zero e criaram hambúrgueres vegetais com a textura, aroma e sabor idênticos à carne de verdade, utilizando uma mistura revolucionária de proteínas vegetais, óleos e especiarias. Uma verdadeira engenharia de alimentos que conquistou investimentos de mais de $100 milhões e hordas de fãs fanáticos, tornando-se a empresa líder no mercado de carne vegetal avaliada em mais de $3,8 bilhões em 2019.
É o poder de abandonar as soluções óbvias e trilhar caminhos não convencionais. De encarar desafios aparentemente intransponíveis como oportunidades disruptivas. Assim como a Dyson fez ao criar um aspirador sem sacola descartável em 1983, virando a indústria de cabeça para baixo. Ou como a Rent the Runway, que transformou a frustração das mulheres em um modelo de negócios de $1 bilhão – um guarda-roupa rotativo de luxo por uma fração do custo de comprar. Pura genialidade!
No fundo, é tudo uma questão de design thinking. De colocar as pessoas no centro, abraçar a empatia profunda com suas necessidades reais. A Airbnb, por exemplo, redefiniu as regras da hospitalidade ao permitir que as pessoas aluguem espaços ociosos de maneira inovadora, criando uma economia colaborativa avaliada em $31 bilhões em 2017. A Apple revolucionou a experiência com dispositivos móveis através de um design centrado no usuário e uma interface intuitiva. Startups brilhantes como a Uber, Spotify e Netflix usam metodologias ágeis de design thinking para melhorar interfaces com feedback constante dos usuários.
De prototipar, errar rápido, pivotar e criar soluções inovadoras que verdadeiramente resolvem problemas. De acordo com um estudo da Adobe, empresas que investem em boas práticas de design thinking tem 69% mais probabilidade de ficarem na liderança de seus mercados, enquanto um relatório da McKinsey sugere que projetos orientados a design thinking têm 32% mais chances de ter um lucro acima da média para suas indústrias.
Então, meus amigos empreendedores, eu os desafio: Encarem os problemas como o combustível para a criatividade. Adotem o pensamento lateral e explorem caminhos não convencionais. Pratiquem empatia genuína e colaborem sem restrições. De acordo com um estudo recente, 88% das empresas mais inovadoras do mundo efetivamente praticam design centrado no ser humano. Porque quando você muda a lente, o mundo se torna um vasto campo de oportunidades lucrativas esperando para ser desbravado. A inovação disruptiva está ao alcance de quem tiver coragem para queimar as velhas cartilhas e reescrever todas as regras. Quem topa?